sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Lembrete.

Eu sou do tipo de pessoa que naturalmente ama e insiste nas outras, porque acredita que cada uma delas têm algo de valoroso, algo que, de alguma maneira, venha me tornar um ser humano melhor e capaz de compreender cada vez mais a alma alheia. Pessoas são como quebra-cabeças, daqueles que são de pequeninas peças. Daqueles que, muitos quando montam, enquadram, como um grande troféu. Centenas de pecinhas. Cada pedacinho com um valor, uma historinha que dá rumo para que a grande história tenha sentido no gran finale! Pessoas sempre levam um pouco de nós e deixam um pouco de si... isso é tão clichê, mas é tão verdade. É uma mistura que acaba dando tão certo e, sinceramente, acho que a vida não faria sentido sem esse mix de experiências disseminadas em cada indivíduo. Existem pessoas que roubam algo de nós. E, vamos deixar claro que "levar" e "roubar" são coisas bem distintas. Há pessoas que conseguem roubar sorrisos sinceros e felizes de alguém, que há tempos não fazia tal coisa com tal intensidade. Roubar me remete algo incisivo, intenso, significativo, marcante. Nessas pessoas eu insisto com prazer. Elas trazem impacto pra o meu viver diário. Há pessoas que me roubam o desejo de lutar, de acreditar no amor. Tenho sérios problemas com essas, pois diminuem meus dias felizes, me fazem rir menos, me deixam mais vulnerável e não me trazem paz. Há pessoas que valem a pena cada minuto dedicado ao imenso quebra-cabeça... a estas, como forma de gratidão, um quadro de molduras caras e requintadas, um lugar especial pendurado na minha sala. Há outras que não merecem o nosso trabalho, dedicação, energia e motivação. Elas apenas não merecem ser montadas e decifradas, porque nos roubam a beleza do amor e suas derivações. A estas apenas o meu lamento, por não terem nobreza de alma para desfrutar a sensação de roubar os mais belos e sinceros sorrisos. A estas, o meu amor, não a minha insistência.

Nenhum comentário:

Postar um comentário