domingo, 29 de novembro de 2015

Untitled

Peito atravancado
Hoje é dor
Gota a gota surge a poça
Ele insiste em pulsar
Sem firmeza
Pálido
A chorar
Um tanto desesperançoso
Me digam, por favor, a quem clamar!?
O peso de uma realidade indigesta
Sonhos que gritam, tentando não morrer
Choro o choro
Ele escorre
Gota a gota molha o rosto, a roupa
Traduzindo de forma salgada e líquida a dor que perfura cada parte do corpo
Mãos de preocupação seguram a cabeça
Maquinam uma solução
Tudo em vão
Que bom seria viver da essência, da alma
Viver em outro mundo
De amor e gargalhadas
Utopia ou falta de sorte, essa jornada?