quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Essa tão falada fé

Estou cansada. E me parece que sempre vivi dessa forma. Nem sei ao certo como escrever, como me expressar. Só sei dizer hoje que o que ocorre dentro de mim se resume a mal-estar. Um mal-estar de não estar bem comigo mesma, uma agonia que invade minh'alma e grita, grita...grita muito cheia de questionamentos e revolta. Hoje revelei-me como alguém mau, alguém usufruindo da sua essência pecaminosa por completo. E não me sinto mal por isso, não mesmo. Pra onde tem me levado essa tão falada fé? Por muitos anos fui como um zumbi? Será que foi preciso um tiro pelas costas pra que eu voltasse a ter sã consciência das coisas? Mas que espécie de fé foi essa que vivi? Pergunto-me sem cessar hoje. Aonde está a mão do Senhor? Por qual motivo vejo os meus 'inimigos' triunfarem? Palavras e promessas já não me enganam mais. Vivi por vários anos crendo, sonhando, me jogando por completo, espiritualizando tudo ao meu redor. Que tola eu fui. Se grandes coisas estão por vir, prefiro sentar, deitar, cochilar acordar e presenciar. Preciso ver para crer. Prefiro também não esconder o que consome o meu ser, prefiro não não ter papas na língua com o Deus de Israel. Irreverente, eu? Não creio. Creio que Ele tem escutado bem mais àqueles que' rasgam' o verbo e o coração diante da Sua presença. Vomito tudo que me faz mal hoje na pequena e singela esperança de que esse mal seja sanado, tratado no amanhã.




E que haja fé, mas repleta de bom senso.

2 comentários: